Spotlight 04

Logo sem fundo

– HEADLIGHTS ILUMINAR | Lançamentos e Conceitos –

GAP Q

Quanta elegância em tão fina linha.
GAP surgiu e logo conquistou seu espaço,
desenhando luminosidades e ornando arquiteturas
modos de viver.

Agora, como tudo que evolui,
GAP ganha nova versão: quadrada.
E assim,transforma-se em GAP Q.

Com seus ares de moldura,
enquadra novas possibilidades,
sempre em conversa discreta com ambientes,
em tom de luz profunda. 

Seu perfil de embutir NO FRAME*,
atua com desenvoltura como luz funcional
ou como efeito cênico: sempre encanto.

E sua versatilidade permite que os mesmos spots e
complementos do GAP original – Pen, Gap Box e Gap Cil,
sejam utilizados em diferentes usos, mais opções.

Com GAP Q a luz é a sua aliada.
O limite é a sua imaginação.

* Dimensões de 60x60cm ou 100x100cm. Possui iLed S 2700já incluso na peça.

Gap Q com spot Pen. Confira em iluminar.com.br

– EM FOCO –

Cada um no seu quadrado. Ou fora dele.

Nunca antes na história da humanidade a expressão “cada um no seu quadrado” fez tanto sentido. Aprisionados pelo inesperado de uma pandemia, todos nós, de uma maneira ou outra, tivemos que aceitar uma vida entre quatro paredes. Mas será que essa experiência foi ou tem sido tão limitada quanto parece?

Diante de tantos desafios e aprendizados como afirmar que 1 + 1 é igual a 2 ? E como não lembrar que as linhas nem sempre são retas. Elas fazem curva, viram pontilhados, se apagam, recomeçam.  

Muitas vezes a mudança é necessária, desejada, esperada, mas ainda assim não acontece. É que gerar uma interrupção no status quo não é tarefa fácil. Criar uma perturbação com a intenção de mudar uma situação, um produto, um projeto ou um sistema é o que chamamos de disrupção. Um conceito que soa bonito mas que não é tão simples assim de se aplicar. Vamos refletir sobre isso nesta edição de Spotlight. Vem com a gente.

Vista áerea de Toledo, Itália. Foto: Martin Sanchez

O quadrado que emoldura, mas não limita.

Qual imagem vem à sua cabeça quando você pensa no Rio de Janeiro? Cristo Redentor, Pão de Açucar, Copacabana Palace. O que emoldura a cidade maravilhosa? Sua natureza ou sua arquitetura?

O Livro Rio Enquadrado mostra um Rio de Janeiro distante dos clichês.

São imagens em preto e branco, imagine!  A partir delas, o fotógrafo Leonardo Finotti – um especialista em capturar detalhes, nos apresenta a beleza da arquitetura moderna brasileira.

Rio Enquadrado, Leonardo Finotti. Fonte: Galeria Zienlinsky

Temos o Rio com suas montanhas exuberantes. Mas também a ousadia e a originalidade da arquitetura carioca de Oscar Niemeyer, Affonso Reidy, Lucio Costa, Burle Marx e tantos outros.

Enquadradas sim, limitadas, jamais. As fotos são uma homenagem aos 450 anos da cidade, completados em 2015. Uma série de imagens que privilegiam a arquitetura moderna, tão presente na cidade.

Com formação em arquitetura e urbanismo, Leonardo Finotti se tornou um dos principais fotógrafos brasileiros de arquitetura.

Ele possui um acervo de quase 5 mil fotos do Rio de Janeiro.

Fonte: Amostra Leonardo Finotti 2016

Rio Enquadrado, Leonardo Finotti. Fonte: Galeria Zienlinsky

Códigos que enquadram arquiteturas

Como seria maravilhoso se os arquitetos tivessem total liberdade para projetar tudo aquilo que fossem capaz de imaginar. Mas a vida é real bem diferente.

A arquitetura é regida por uma série de códigos e leis, e não só pelos desejos dos clientes. Esses códigos podem engessá-la e o resultado, muitas vezes, culmina em edifícios repetitivos e em uma estética urbana monótona e sem graça.

Ao longo do tempo, códigos de obras e zoneamentos urbanos motivaram transformações históricas em cidades do mundo todo.

Vide a arquitetura escalonada nos edifícios Art Déco em Nova Iorque, os telhados com mansarda em Paris e e o desenho de cidades como Belo Horizonte, que nasceu no contorno de uma avenida.

Belo Horizonte – Brasil. Foto: @dailyoverview, via ArchDaily

Se já está preestabelecido como a arquitetura deve ser feita, é preciso expressar o direito de duvidar das suas tradições para expandir a possibilidade do seu sentido. E transgredir.

Copenhagen – Dimarca. Foto: @dailyoverview, via ArchDaily

Hoje, como consequência da escassez de terrenos disponíveis, as cidades têm avançado em direção aos subúrbios, espalhando edifícios unifamiliares em um padrão de ocupação do território verticalizado.

Na maioria dos casos, o que se percebe é uma tendência de privilegiar soluções que no passado se provaram apropriadas para um determinado contexto.  Uma repetição que tem se manifestado, constantemente, nas mesmas formas e nos mesmos problemas de sempre.

Ainda assim, a arquitetura continua tendo o desafio de promover a diversidade dentro da unidade.

Não cabe aos arquitetos transformar os códigos e as regras que lhes são impostas, mas sim transgredi-las, encontrar novas formas de se projetar edifícios tão singulares quanto eficientes.

Afinal, acreditar apaixonadamente em algo que ainda não existe é o primeiro passo para se criar algo realmente novo. Um caminho para a disrupção.

Pavilhão CMY / Shift architecture urbanism. Foto: René de Wit

Fora do quadrado, os caminhos da disrupção.

A teoria da inovação disruptiva foi apresentada inicialmente pelo professor de Harvard Clayton M. Christensen, em sua pesquisa sobre a indústria do disco rígido e, mais tarde, popularizada com o seu livro The Innovator’s Dilemma, publicado em 1997.

Ele chamou de “inovação disruptiva” o fenômeno pelo qual uma no produto, projeto ou serviço transforma um mercado, normalmente entregando mais rapidez, conveniência, simplicidade e acesso.

Os 3 elementos da disrupção

Para que uma inovação seja considerada disruptiva são necessários 3 pilares.

Acessibilidade é a ideia de que uma nova solução precisa ser adotada com facilidade pela sociedade, principalmente em relação a preço e usabilidade. Se ficar restrita a um pequeno grupo, ela perde sua capacidade transformadora.

Conveniência é outro fator fundamental. Inovações são disruptivas quando são capazes de solucionar problemas reais das pessoas. Elas devem, em última instância, promover bem-estar.

Simplicidade é o último pilar do conceito clássico de disrupção. O design que simplifica  é algo crucial para a aceitação de uma inovação e, consequentemente, para o seu potencial de disruptivo.

Pavilhão CMY / Shift architecture urbanism. Foto: René de Wit

Metamorfose, da equipe de arquitetura FAHR 021.3 é um exemplo de disrupção. O impacto da malha metálica verde, que preenche o espaço vazio junto uma porta de entrada da cidade, é inegável. 

A ruína, que faz parte da história da cidade, surge agora como espaço para a intervenção e acima de tudo para a imaginação. Num gesto que atrai o olhar e causa desconforto, a Metamorfose cria um novo cenário no Porto e dignifica um espaço outrora vazio.

O modo de pensar disruptivo nos ajuda a sair da caixa ( ou do quadrado), focando nas pessoas e nas cidades, com suas características, desejos e necessidades.

Metamorfose / FAHR 012.3. Foto: Fernando Guerra

– NEON | Palavras que Brilham –

“Design disruptivo é a criação de intervenções intencionais em um sistema preexistente com o objetivo específico de alavancar um resultado mais provável a gerar uma mudança social positiva”

Leyla Acaroglu, fundadora da Unschool of Disruptive Design

– ILUMINURAS | Dicas. Achados. Insights –

O padrão fora do padrão

Quantos universos podem caber em um pequenino quadrado?

Ao apreciarmos as obras do artista belorizontino Alexandre Mancini, alcançamos não só a resposta, mas também a dimensão da azulejaria

Um pioneiro na renovação dessa arte e profundo conhecedor da matéria, ele cria e produz seus próprios painéis sendo reconhecido como um novo mestre da azulejaria.

Admirador e discípulo de Athos Bulcão, se inspira na utilização de elementos geométricos simples, em livres combinações no espaço através de regras mínimas e liberdade máxima.

Alexandre cria painéis que vão dos tradicionais azulejos de padrão às composições concretas, de fortíssimo caráter artístico. Ele também desenvolve  pinturas, desenhos, objetos e esculturas.

Um dossel de luz

O estúdio Hou de Sousa, com sede em NY, criou uma instalação deslumbrante em Detroit, chamada ‘Bounce’.

A obra de arte pública é composta por mais de 1.000 triângulos de neon que se unem para criar um grande dossel de luz.

O intuito da peça é celebrara perseverança coletiva, mostrando que muitos componentes individuais podem  juntos fazer uma grande mudança positiva.

Materiais como cabo de paraquedas, corda de piano e uma série de polígonos de diferentes cores, tamanhos e formas foram utilizados para criar a instalação.

As armações triangulares são fixadas nos elos de uma estrutura de corrente catenária que, por sua vez, atua como um andaime flexível. Isso permite que o projeto seja reconfigurado e remodelado a cada estação. Sensacional!

Foto: Hou de Sousa, via Designboom

Foto: Sean Pollock Photography, via: Designboom

Uma exposição e os efeitos luz natural

A artista britânica Liz West criou uma excepcional exposição de luz natural intitulada “Hymn to the big wheel” no Canary Wharf de Londres.

A instalação luminosa se destaca como um pavilhão arquitetônico envolvente que explora a ilusão e a fisicalidade da cor e da luz natural no espaço urbano.

Foto: Sean Pollock Photography, via: Designboom

A obra de arte toma forma como um octógono multicolorido e incentiva o espectador a se reorientar e se alinhar com as mudanças de cores. Conforme o visualizador se move dentro da “roda gigante”, eles estão imersos em um escopo de cores em constante transformação.

O pavilhão estará na exposição das “Summer Lights” de Londres, que está à vista gratuitamente para o público  até 21  de agosto de 2021. Fonte: Designboom

– LUZES DAS CIDADES

Belo Horizonte | Grupo Corpo

Imperdível a temporada online gratuita do Grupo Corpo em seu canal do Youtube.

Os vídeos exibidos são os de alguns espetáculos famosos. O próximo será Bach (17/set) e Suíte Branca (8/out), sempre pontuados por conversas ao vivo com os coreógrafos Rodrigo Pederneiras e Cassi Abranches.

O Sampa Sky será aos moldes do SkyDeck em Chicago. Foto: @erikmarthaler

São Paulo | Sampa Sky

O segundo maior edifício da cidade de São Paulo, o Mirante do Vale, acaba de ganhar dois espaços de vidro no 42° andar. O Sampa Sky tem uma vista incrível para o Vale do Anhangabaú e a região central da cidade. Os mirantes são de dar frio na barriga. Duas plataformas deslizantes com piso, teto e laterais de vidro blindado que avançam para fora da fachada, dando a sensação de estar levitando sobre a cidade.

O primeiro observatório retrátil, direcionado para a face Sul do edifício, tem uma vista sensacional para o Vale do Anhangabaú, o Banespão, o Prédio Martinelli e para o espigão da Avenida Paulista.

O segundo mostra o leste, que alcança o Mercado Municipal, a Rua 25 de Março, o Mosteiro de São Bento, o Parque Dom Pedro e, na linha do horizonte, os contornos da Serra do Mar.

O espaço terá um café Três Corações, lojinha de souvenirs e cenários instagramáveis, onde o visitante poderá ser clicado voando sobre a cidade a bordo da bicicleta do ET ou da vassoura de Harry Potter.

Prima Café, via Vanity Fair Itália

Milão, Itália | Prima Café

Se viajar para Milão está nos seus planos a dica é conhecer o Prima Café.

Criado pelo escritório Park Associati, o espaço inclui o próprio café, um bistro, um restaurante e um bar .

Um lugar concebido para acompanhar a o dia a dia dos clientes, desde a manhã até a noite.

A característica mais marcante do projeto éa iluminação, projetada para criar ambientes diferentes de acordo com os momentos do dia.

Seiscentos tubos reflexivos transparentes iluminados por projetores de LED criam uma onda de luz espetacular em todo o teto do local, lembrndo obras de Neon Art .

A intensidade e a cor da luz são programadas para mudar ao longo do dia, e seguem o ritmo cardíaco – tudo para garantir o máximo bem-estar .

Anote o endereço:

Corso Garibaldi 73, Milan, Itália.

SPOTLIGHT

Direção de criação e conteúdo :: Claudia Travessoni

Curadoria :: Nicole Stéffane

Direção de arte :: Gustavo Mafra e Natalia Cruz

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